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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Fic Little Things Capítulo 2

         

                                       Capítulo 2 - People Like Us




Fanfic / Fanfiction de One Direction - Little Things - Capítulo 2 - People Like Us

Rebecca Simpson
Depois que sai do banho, terminei de arrumar minhas coisas e decidi ver televisão, tentando esquecer tudo o que havia acontecido naquele dia horrível. Minha mãe apareceu logo em seguida com minha irmã, que subiu as escadas correndo e gritando que havia lançado um novo clipe da One Direction. Voltei a assistir televisão calmamente e minha mãe foi para cozinha fazer o jantar. Estava tudo em silencio até que...
– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH! – ouvimos um grito vindo do segundo andar e subimos as escadas correndo, desesperadas para ver o que havia acontecido.
Chegamos ao quarto de Annie e a encontramos deitada no chão, chorando desesperadamente como se tivesse acontecido algo terrivel. Rapidamente minha mãe se ajoelhou ao lado dela, desesperada, e perguntou o que havia acontecido.
– Eu ganhei, mãe! – Annie falava soluçando – Ganhei dois ingressos para o show e Meet & Greet da One Direction! Eu consegui!
Ela só podia estar de brincadeira! Fizera aquele escândalo todo por causa de um show idiota?! Tive vontade de bater na minha irmã, ela havia nos assustado a toa.
– Ah, meu bem! – disse minha mãe calmamente. Era incrível a paciência que ela tinha com Annie para aquele tipo de coisa – Meus parabéns! E quando vai ser esse show da Uan Dréxon?
– One Direction, mãe. – corrigiu Annie enquanto enxugava as lágrimas – Vai ser semana que vem, na Arena O2.
– Oh... – minha mãe pareceu surpresa – Semana que vem terei uma conferencia na Irlanda.
Ah não!, pensei, Por favor, não me diga que vai...
– Tenho certeza de que sua irmã adoraria te levar – disse minha mãe sorrindo carinhosamente para mim.
Eu iria reclamar e dizer que não iria a lugar algum, mas ao olhar nos olhos azuis de Annie e ver que aquilo realmente a fazia feliz, fui praticamente incapaz de dizer não.
– Tudo bem – suspirei. Minha mãe abriu um sorriso enorme e murmurou um “obrigada”, fazendo com que eu sorrisse de volta.
– Bom – disse minha mãe se levantando e dirigindo-se até a porta – Vou continuar a fazer o jantar, tentem não morrer enquanto isso, sim?
No momento em que eu descia as escadas, ouvi a campainha tocar e apressei-me em ir atender a porta. Era Bonnie. Eu havia esquecido completamente que ela iria dormir na minha casa aquela noite. Assim que abri a porta, ela pulou em cima de mim.
– Becca, me desculpe! – disse ela me abraçando – Tive que ir ao médico essa manhã e esqueci totalmente de te avisar! Como foi na escola hoje? O que fizeram com você?
– Shhh – sibilei e olhei em direção a cozinha para ver se minha mãe havia escutado, mas ela cantava uma música estranha e não pareceu ter escutado.
– Desculpe – Bonnie sussurrou – Eu esqueci.
– Venha – respondi, pegando em sua mão e subindo escada acima. Quando chegamos ao meu quarto, tranquei a porta e sentamos em minha cama. Bonnie me olhava preocupada.
– Pela sua cara, o dia hoje foi péssimo – ela disse – Me conte tudo.
Contei a ela tudo o que acontecera, desde o momento em que tive que ir para a escola de ônibus escolar até o momento em que o zelador me tirara do armário.
– Ah meu Deus! – Bonnie sussurrou, levando a mão à boca – Me desculpe, Becca. Eu sinto muito mesmo, nunca mais te deixarei sozinha!
– Essa não é a pior parte – eu disse e mostrei meu pulso para ela, onde havia novos cortes vermelhos e inflamados.
– Ah, Becca – o rosto de Bonnie encheu-se de dor – Você disse que nunca mais faria isso! Você prometeu.
- Eu sei – murmurei com a voz rouca e senti as lágrimas descerem por meu rosto – Mas é tão difícil, você não faz ideia do quanto.
Bonnie me abraçou e chorei em seu ombro, molhando a blusa que usava. Ela ficou repetindo que estava comigo e que tudo ficaria bem, mas não parecia ter tanta certeza das próprias palavras.
– Mas agora já foi – eu disse, me afastando e sorrindo de lado enquanto secava meu rosto – Tenho outra coisa para te contar.
Contei a ela que minha irmã havia ganhado ingressos para o show da One Direction e que eu teria que ir com ela. Pela cara que ela fez, parecia que tinha sido ela que ganhara os ingressos.
– Ah, meu Deus! – ela gritava, quicando em cima da cama – Eu amo a One Direction, eles são tão lindos! Que invejinha de vocês!
– Ihhh, não começa você também não – eu disse rindo – Já basta Annie com esses ataques doentios dela.
 – Mas, Becca... – ela deu um pulo da cama e colocou as mãos na cintura – Eles são a maior boyband do mundo, um orgulho do nosso país!
– E isso quer dizer que eu tenho que amá-los e adorá-los como todo mundo? – perguntei ironicamente – Não, obrigada.
– Então se você não está ligando para isso... – ela disse e se ajoelhou no chão, olhando-me com os olhos suplicantes – Por favor, por favor, por favor arrume um autógrafo deles para mim!
Revirei os olhos e ri da cara dela de cachorrinho pidão.
– Tudo bem – eu disse.
Bonnie soltou um grito histérico tão parecido com o de Annie que me perguntei se as duas eram parentes, depois ela me agarrou e ficou gritando “obrigada” enquanto quicávamos pelo quarto.
Ficamos a noite toda daquele jeito. Bonnie me fez aprender o básico sobre a banda, seus nomes eram Louis, Niall, Harry, Liam e Zayn, quatro eram britânicos, como nós, um era irlandês e eles haviam se conhecido em um programa de televisão chamado “The X Factor”.
Isso era tudo o que eu sabia, mas para Bonnie já era alguma coisa.

[...]

No dia seguinte não precisamos ir para a escola por ser sábado e até estávamos pensando em ir ao cinema para passar o tempo, mas minha mãe acabou estragando nossos planos. Por culpa de Annie, é claro. Era sempre ela.
– Quero que vocês levem Annie até a loja dos Uan Dréxon – ela disse enquanto terminava de arrumar seu cabelo para que pudesse sair – Ela anda me perturbando querendo ir nesse lugar, mas eu não tenho tempo de levá-la, então vou dar dinheiro para vocês fazerem compras junto com ela.
– Sério, tia Helena? – Bonnie se animou – Nossa, como queria ter uma mãe dessas!
Minha mãe apenas sorriu e avisou que tinha que ir trabalhar, nos deixando sozinha com a maluca da minha irmã. Assim que minha mãe se foi, a mesma apareceu na sala com um sorriso enorme no rosto. Lá vinha.
– Vamos? – perguntou ela.
– Mas a loja só abre as 11 – reclamei, revirando os olhos – Annie, ainda são 9 da manhã.
– Mas até chegarmos lá já vai ter aberto – respondeu cruzando os braços.
– Espera... Onde fica essa loja? – perguntei, já com medo de sua resposta.
Ela pareceu pensar um pouco, então sorriu e disse:
– Uns 30 quilômetros daqui.
– O quê?! – meus olhos se arregalaram – Você está brincando, né?
– Não – ela deu um sorriso maldoso e pegou sua bolsinha em cima do sofá – Agora vamos?
– Argh! – resmunguei – Vou pegar minha bolsa.
E assim partimos. Demorou umas 2 horas para chegarmos à maldita loja, que felizmente estava aberta quando chegamos. Annie saiu correndo e gritando do táxi quando viu a loja e começou a chorar quando viu seu interior. A loja era decorada em cores vermelhas, brancas e pretas. Havia fotos dos integrantes da banda para todos os lados e produtos de todo o tipo nas prateleiras.
Parecia o paraíso para Annie. Ela andava de um lado para o outro falando: “Eu quero isso! Não, eu quero isso! Mudei de idéia, eu quero isso!”. Até Bonnie parecia animada por estar lá e disse que iria comprar uma blusa personalizada escrito “I ♥ 1D”. Achei que eu era a única pessoa normal daquele lugar. Só que não.
Depois de uns 30 minutos, Annie apareceu carregando milhares de coisas em seus pequenos bracinhos. Blusas de frio personalizadas, pulseira, calendários, bonecos, canecas, posters, livros e outras milhões de coisas que eu não sabia o que era. Ela não iria comprar tudo aquilo... Não é?
– Annie, não temos dinheiro para tudo isso! – eu disse.
– Ah, temos sim! – respondeu ela colocando as coisas no balcão do caixa e me olhando com os braços cruzados – Mamãe disse para comprar o que eu quisesse.
– Mas não a loja toda! – reclamei.
– Relaxa – ela disse sorrindo – Essas coisas são baratinhas.
E foi assim que fizemos uma compra de 365 libras. Minha mãe ia matar Annie e me matar por ter a deixado gastar todo aquele dinheiro. Estávamos literalmente ferradas.
Quando voltamos para casa já eram 3 da tarde. Bonnie teve que ir para casa e minha mãe ainda estava no trabalho. Tive que passar a tarde toda sozinha com Annie, que me obrigou a assistir o seu novo DVD da One Direction.
Uma coisa eu tinha que admitir: eles eram lindos. Apesar de parecerem muito infantis e retardados, cada um tinha seu charme e jeito de ser. Talvez fosse legal conhecê-los e pensar dessa forma me deixou um pouco ansiosa para a próxima semana.
Algo me dizia que alguma coisa boa iria acontecer nesse show.
“Oh, people like us we gotta stick together
(Oh, pessoas como nós tem de ficar juntas)
Keep your head up nothing lasts forever
(Mantenha a sua cabeça erguida, nada dura pra sempre)
Here's to the damned, to the lost and forgotten
(Um brinde aos condenados, aos perdidos e esquecidos)
It's hard to get high when you're living on the bottom
(É difícil ir pro alto quando se vive no fundo)
We are all misfits living in a world on fire
(Somos todos desajustados vivendo num mundo incendiado)
Sing it for the people like us, the people like us
(Cante pelas pessoas como nós, pelas pessoas como nós)
People Like Us – Kelly Clarkson 


PARO OU CONTINUO???  COMENTEM!!!

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